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Uma tartaruga-verde que havia sido resgatada no início de junho em São José, na Grande Florianópolis, com ferimentos causados por rede de pesca e suspeita de afogamento, voltou ao mar no domingo (31).
O animal, que expeliu pelas fezes diversos tipos de plásticos durante a reabilitação, foi solto na praia da Barra da Lagoa, onde fica o Projeto Tamar Sul, segundo o R3 Animal. O resgate foi feito pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Segundo a veterinária Joyce Bitencourt, a tartaruga eliminou fios de nylon, barbante e até uma parte plástica de uma tampa de garrafa.
A tartaruga passou dois meses em recuperação. — Foto: Nilson Coelho/R3 Animal
“Devido a este achado, o animal ficou em observação até que todo o plástico ingerido fosse eliminado nas fezes, pois existe o risco de obstrução intestinal por corpo estranho e a necessidade de intervenção clínica ou cirúrgica”, explica.
A captura não intencional por redes de pesca é uma das principais causas de mortandade de animais marinhos, segundo o R3 Animal. Mesmo não sendo alvo de pescaria, os animais se prendem a emalhas, muitas vezes, não resistem.
Em caso de encalhe mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, ligue 0800 642 3341.
O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.
O objetivo do PMP-BS é avaliar possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos encontrados mortos.
O PMP-BS é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. A R3 Animal executa o Trecho 3, na Ilha de Santa Catarina.
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